A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27/12). Este é o menor patamar já registrado para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O índice representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em agosto e de 1,4 ponto percentual na comparação anual. A população desocupada totalizou 6,8 milhões de pessoas, com queda de 7,0% no trimestre e de 17,5% no ano.
A população ocupada alcançou 103,9 milhões de pessoas, o maior número da série histórica, refletindo aumento de 1,4% no trimestre e de 3,4% em relação ao mesmo período de 2023. O nível de ocupação subiu para 58,8%, também um recorde, com crescimento de 0,7 ponto percentual no trimestre e 1,4 ponto percentual no ano. No setor privado, o número de empregados com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, alta de 1,3% no trimestre e 3,7% no ano. Já os trabalhadores sem carteira somaram 14,4 milhões, estáveis no trimestre, mas com crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior.
A taxa de subutilização foi de 15,2%, a menor desde 2014, enquanto a população subutilizada somou 17,8 milhões, recuando 3,9% no trimestre e 11,0% no ano. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 3.285, e a massa de rendimento atingiu R$ 332,7 bilhões, ambos recordes históricos, com alta de 2,1% no trimestre e 7,2% no ano. A taxa de informalidade ficou em 38,7%, abrangendo 40,3 milhões de trabalhadores.