O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) recusou o pedido de arquivamento parcial da Operação Integration, que investiga a ligação de Gusttavo Lima com possíveis esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo sites de apostas.
A juíza Andréa Calado da Cruz determinou que o caso siga para análise do procurador-geral de Justiça de Pernambuco, ressaltando indícios de irregularidades nas transações entre o cantor e os donos da Vai de Bet, empresa sediada em Campina Grande.
O cantor, já indiciado em setembro, é acusado de negociar uma aeronave com a HSF Entretenimento, proprietária do Esportes da Sorte, e posteriormente revendê-la ao casal André e Aislla Rocha, donos da Vai de Bet.
Além disso, ele adquiriu 25% das ações da empresa. A magistrada apontou que as operações financeiras apresentam “indicativos claros” de práticas ilícitas, como a lavagem de dinheiro, considerando a complexidade das transações e as coincidências de valores e datas.
André e Aislla Rocha, proprietários da Vai de Bet, afirmaram que a decisão da juíza Andrea Calado da Cruz contraria o posicionamento de um promotor de Justiça e de outros seis promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que haviam se manifestado pelo arquivamento parcial do caso.