A disputa pela presidência da OAB/PB enfrenta mais uma polêmica. Harrison Targino é novamente alvo de denúncias, desta vez por divulgar uma pesquisa eleitoral supostamente irregular. A prática pode resultar na cassação de sua candidatura, conforme o artigo 19, inciso VI, do Provimento 222 do Conselho Federal da OAB.
A pesquisa, atribuída ao instituto Nexus, levanta questionamentos não apenas por possíveis irregularidades, mas também pela credibilidade do instituto. A Nexus já esteve envolvida em controvérsias, como na última eleição da Ordem, em que previu o segundo lugar para o candidato Raoni, que terminou na terceira colocação.
O episódio atual remonta a um caso similar ocorrido em setembro, quando Harrison Targino foi associado à divulgação de outra pesquisa questionada, também considerada irregular, que projetava a vitória de Carlos Frederico. O caso gerou repercussão negativa e críticas à condução de sua campanha.
A situação relembra ainda o histórico de previsões inconsistentes em pleitos anteriores, como em 2015, quando o Instituto IP4 indicou vitória folgada para Carlos Frederico contra Paulo Maia, mas o resultado das urnas contrariou as projeções.
A investigação inclui suspeitas de abuso de poder político e econômico, o que pode agravar as sanções previstas.