A Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), conhecida por sua independência e defesa da Constituição, enfrenta críticas sob a liderança de Harrison Targino, acusado por advogados de adotar uma postura político-partidária na gestão.
O presidente da OAB-PB foi alvo de contestações após eventos como o ato público contra a ditadura militar, realizado em 1º de abril, onde foram exibidos símbolos de movimentos e partidos, levantando questionamentos sobre a neutralidade da Ordem. Advogados paraibanos criticam essa aproximação da entidade com agendas políticas, apontando que a OAB deveria permanecer neutra. A advogada Sheila Facundo Batista expressou seu descontentamento, afirmando que a manifestação “claramente político-partidária” era incoerente com o papel apartidário da OAB.
Com um histórico de atuação em cargos governamentais e ligações com figuras políticas, Harrison Targino enfrenta desconfiança de colegas que acreditam que ele prioriza agendas políticas em detrimento dos interesses da advocacia. “Uma instituição que deveria estar acima de qualquer militância política. Não me representa!”, disse a advogada Ruth Oliveira, insatisfeita com o que considera um desvio de foco.
Advogados defendem que a OAB-PB retome sua vocação original de autonomia e foco nas prerrogativas da categoria. Para advogados como Bárbara Lisboa, a politização da entidade compromete sua credibilidade e sua efetividade,