O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Dinho Dowsley (PSD), foi alvo de mandados de busca e apreensão na operação “Livre Arbítrio”, realizada pela Polícia Federal, que investiga a suposta influência de facções criminosas nas eleições da capital paraibana.
Como parte da ação, Dinho foi afastado de suas funções na Câmara e obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Além disso, ele está proibido de acessar prédios da Câmara e da Prefeitura de João Pessoa.
Em um vídeo divulgado após a operação, Dinho afirmou ser vítima de “ilações maliciosas” que, segundo ele, induziram a Polícia Federal e a Justiça ao erro. O parlamentar, com 20 anos de vida pública, declarou que recorrerá da decisão judicial e acredita que conseguirá revertê-la.
Mais cedo, Dinho havia divulgado uma nota apoiando as investigações da operação “Território Livre”, afirmando estar à disposição das autoridades para esclarecimentos. Ele reforçou sua confiança na Justiça e reiterou sua inocência, negando envolvimento nos fatos investigados.
Além de Dinho, outras figuras já investigadas em fases anteriores da operação, como Pollyanna Monteiro e Taciana Batista, também foram alvos de mandados de busca e apreensão.