A assessoria jurídica da coligação João Pessoa no caminho certo encaminhou solicitação de abertura de inquérito policial para a apuração do funcionamento de uma “milícia digital com a nítida intenção de atentar contra a honra e reputação do prefeito Cícero Lucena e seus familiares”.
O pedido foi apresentado na Delegacia de Crimes Cibernéticos da Paraíba, junto com vários documentos que “comprovariam a disseminação de conteúdo sabidamente ilícito e mentiroso contra o prefeito e candidato à reeleição”.
Conforme a denúncia do jurídico da campanha de Cícero, “os financiadores das contas chegaram a investir mais de R$ 15 mil no impulsionamento do conteúdo, fazendo com que as mentiras chegassem a um enorme número de pessoas”.
Ainda na denúncia, a coligação revela que foi identificada a ligação de ao menos oito pessoas com atos antidemocráticos na Paraíba, que, “mesmo residindo nos estados de São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro, atuaram para para comprometer a lisura do pleito eleitoral em João Pessoa”.
”Eles se utilizam de perfis falsos no Instagram, Youtube e Facebook para disseminar mensagens de ódio e mentiras contra os candidatos”, acrescenta o jurídico da campanha de Cícero Lucena.
“O levantamento prévio de informações, já alvo de representação junto à Justiça Eleitoral (anexada ao pedido de abertura de inquérito policial), demonstra que a milícia digital utiliza-se de mais de 40 perfis falsos já identificados que propagam conteúdo apócrifos que atacam Cícero Lucena, Leo Bezerra e parentes”, completa.
As postagens objeto da representação, reproduzida no pedido de abertura do inquérito, atingiram milhares de cidadãos de João Pessoa, o que evidencia o potencial danoso da propaganda irregular difundida, de acordo com a campanha do candidato à reeleição.
“A notícia inverídica é notória, porque a administração de Cícero de Lucena Filho não é marcada por corrupção e escândalo, da mesma forma que é inverdade a informação de que a Polícia Federal tenha revelado esquema criminoso vinculando Cícero Lucena a facção criminosa ‘Nova Okaida’. Assim, os vídeos divulgados amplamente pelo banco de dados dos representados em página anônima (João Pessoa Livre, Talita Motta, Vanessa Guedes e Samira Gomes) é sabidamente inverídica o que atrai a propositura da presente Representação Eleitoral”, observa a assessoria jurídica da coligação João Pessoa no caminho certo, acrescentando que a denúncia também identifica impulsionamentos na Paraíba sendo realizados, sempre, através dos CPF de Brenda Cruz Silva Monte e Rosecleia da Silva Feitosa.
Os advogados encerram a comunicação à Delegacia de Crimes Cibernéticos reafirmando o compromisso com a democracia e o intuito de que as ramificações dos grupos criminosos virtuais sejam apuradas e os seus responsáveis punidos. “É preciso que seja investigado esse braço criminoso da milícia digital que vem atuando conta o Estado de Direito da Paraíba”, conclui.