A juíza eleitoral da 76ª Zona, Virgínia Gaudêncio de Novais, concedeu nesta segunda-feira prisão domiciliar a Kaline Neres do Nascimento, presa na última quinta-feita na Operação Território Livre, da Polícia Federal, que investiga a suspeita de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
A PF informou que Kaline era articuladora de Raíssa no bairro Alto do Mateus, na Capital.
A juíza Virgínia Gaudêncio proibiu que Kaline mantenha contato com demais investigados na Operação, além do uso da tornozeleira eletrônica.
Kaline alegou à Justiça Eleitoral que precisava cuidar de dois filhos menores de idade, sendo um deles portador do transtorno do espectro autista.
Também nesta segunda-feira, a Procuradoria Regional Eleitoral, através da promotora Ana Raquel Brito Lira Beltrão, emitiu parecer pela manutenção da prisão de Taciana Nascimento.
Segundo a PF, Taciana seria usada por Pollyana Monteiro, que também foi para prisão domiciliar no último sábado, para exercer influência na comunidade, sendo seu braço direito, ligada a Ong Ateliê Vida.
Hoje, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba vai julgar o pedido de habeas corpus da defesa da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), também presa na operação Território Livre. A PGE se manifestou contra a soltura da parlamentar.