O jurídico da campanha do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, acertou na precisão ao expor diretamente os responsáveis por uma suposta operação de difamação digital que teria sido montada contra o gestor.
Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (13), o advogado Walter Agra, que lidera a equipe jurídica de Cícero, apresentou elementos envolvendo uma suposta milícia digital que estaria operando uma campanha para prejudicar a imagem do gestor. O caso será levado ao STF.
Duas pessoas foram identificadas como envolvidas na disseminação de propaganda negativa contra Cícero Lucena.
De acordo com a denúncia, Brenda Cruz Silva Monte, de Belford Roxo (RJ), e Rosecliea da Silva Feitosa, de Mogi das Cruzes (SP), estariam por trás das ações que visavam intensificar uma campanha difamatória durante o período eleitoral.
Segundo a coligação, as investigações revelaram que as duas envolvidas atuaram em conjunto a partir de outros estados, promovendo ataques coordenados nas redes sociais.
O questionamento a partir de agora será saber a motivação de duas pessoas, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo, com as eleições pessoenses.
Além disso, a denúncia também sugere a existência de um “Gabinete do Ódio” em João Pessoa, montado com o objetivo de espalhar desinformação e notícias falsas sobre o atual prefeito.
Segundo as evidências apresentadas, as postagens teriam sido feitas através de duas contas sob os nomes “Vanessa Guedes” e “Samira Gomes” e as operações teriam custado mais de R$ 15 mil.
A 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa determinou a remoção imediata dos conteúdos ofensivos das plataformas digitais Meta, Google Brasil e Hostinger Brasil. A determinação judicial estipula um prazo de 24 horas para o cumprimento da ordem, com multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.