Na última sexta-feira (09), o piloto Danilo Santos Romano morreu no trágico acidente do avião da VoePass, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. Acontece que exatamente um mês antes, ele havia registrado um relatório em que informava um incidente com fogo no motor de uma aeronave que conduziu a Campina Grande, na Paraíba.
Em mensagens que o Portal LeoDias teve acesso, o profissional ainda contou que sequer tinha um kit hidráulico para despachar o avião. Na ocasião, ele resolveu entrar em contato direto com o departamento de segurança da companhia aérea.
“Barulho de deslocamento de ar. O comissário me chamou para avisar que estava percebendo um cheiro estranho e logo em seguida me confirmou que o propeller (hélice) estava girando e o motor estava pegando fogo”, dizia o recado enviado em 8 de julho.
No relatório, o piloto ainda conta que o mecânico responsável pela aeronave sequer havia percebido qualquer anormalidade. “A comunicação mecânico – cockpit estava limitada por sinais visuais, pois o mecânico estava sem o headset para comunicação via intercom”, completou ele.
Vale lembrar que o avião carregava 58 passageiros e 4 tripulantes. Nenhuma das 62 pessoas sobreviveu à queda.
