Até maio deste ano, a Paraíba registrou a morte de 27 mulheres. São números oficiais da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social, que já registram aumento nos meses posteriores –estamos em agosto.
Em meio a explosão de crimes de feminicídio (quando há relação com o gênero), a Justiça da Paraíba adiou a audiência de instrução do médico João Paulo Souto Casado, que foi flagrado agredindo sua ex-companheira. O caso ganhou repercussão nacional no ano passado.
A justificativa para o adiamento foi um compromisso prévio do advogado em Brasília, no Distrito Federal. Assim, devido à impossibilidade de comparecimento da defesa do médico na data original, a Justiça decidiu postergar a audiência de instrução para 28 de janeiro de 2025.
Uma decisão que cheira a impunidade e incentiva outros crimes.