política

OAB-PB: Harrison se agarra em obra de Paulo Maia para ter o que mostrar após 3 anos

por Maurílio Júnior, em João Pessoa (PB)

mauriliojunior.com

Na última terça-feira (16), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional Paraíba), Harrison Targino, realizou um álbum de fotos do terreno e edificação da Cidade da Advocacia para ser usado durante a sua campanha de reeleição.

O terreno, que fica localizado no bairro do Altiplano, em João Pessoa (PB), foi adquirido na gestão do ex-presidente da OAB-PB, Paulo Maia, com recursos exclusivos do Conselho Federal da OAB.

E o projeto originário, elaborado por Maia visava a integração da sede da OAB-PB com o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) e a Escola Superior da Advocacia. E também com as dependências da CAA-PB, que deveria ainda ser contemplada com parque esportivo.

Além do uso político da obra, autorizada e financiada exclusivamente pela OAB Nacional, Targino ainda resolveu atacar aquele que conseguiu trazê-la para a Paraíba, modificando o projeto “para poder chamá-lo de seu”, sob a alegação de que o elaborado por PM era faraônico.

A alegação de que a obra de acordo com o projeto originário custaria um valor exorbitante é apenas uma manobra de quem apenas procura desqualifocar o benfeitor para tentar se beneficiar politicamente.

De fato, a obra custaria mais do que o atual projeto elaborado por Targino, porque, tratando-de uma obra definitiva, a ideia era deixá-la a mais adequada possível para uso das gerações futuras.

A redução do tamanho da obra, que teve o propósito político de tentar apagar o nome e o mérito do adversário político, na verdade descaracterizou o objetivo maior de fazer valer o nome “cidade da advocacia.”

É que o atual projeto passou a representar apenas “mais espaços administrativos” do que os existentes na atual sede da OAB.

Isso porque Targino, simplesmente fazendo ouvidos moucos às ponderações e reclamos do presidente CAAPB, Assis Almeida, que subscreveu com Paulo Maia o pedido ao CF de recursos para construção da obra, retirou do projeto todos os equipamentos destinados ao lazer e esporte da advocacia, como os campos de futebol e Beatch tênis, piscina e churrasqueira, com a respectiva área de apoio, além de solário destinado a Happy hour da advocacia.

Enfim, além de pegar carona em obra pleiteada e obtida por seu antecessor, ainda foi capaz de desqualificá-lo com objetivos eleitorais, tentando fincar sua marca pessoal por meio de um projeto reducionista “para poder chamá-lo de seu.”