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Jogadores da França celebram derrota da extrema-direita no país: “Alívio imenso”

Blog Maurílio Júnior, em João Pessoa (PB)

Seleção Francesa que eliminou Portugal nas quartas de final da Eurocopa. Foto: Ian MacNicol/Getty Images
POR GE

Depois do presidente Emmanuel Macron dissolver o parlamento e antecipar as eleições legislativas na França, o resultado das votações contrariou as expectativas. Os cenários anteriores indicavam que a extrema-direita, que cresceu na Europa, também teria vantagem e dominância política no país. Estes indicadores fizeram com que diversos jogadores que estão disputando a Eurocopa pela França se manifestassem em entrevistas coletivas.

Mbappé foi um dos líderes do grupo neste sentido, sendo um dos primeiros a falar sobre as eleições, que estavam marcadas para acontecer em dois turnos, nos dias 30 de junho e 7 de julho. Duas semanas antes da primeira data marcada para as votações, o camisa 10 da seleção francesa convocou a população a votar contra candidatos da extrema-direita.

— Quero me dirigir a todos os franceses e, em particular, à geração jovem. Vemos que os extremos estão às portas do poder. Temos a possibilidade de mudar tudo — declarou, no dia 16 de junho.

Mas Mbappé não foi o único a assumir essa posição e nem o pioneiro no discurso contra o extremismo na França. Apesar da grande repercussão em torno das falas do camisa 10, o atacante Marcus Thuram foi o primeiro atleta a falar sobre o cenário político francês, tendo seu discurso e posicionamento endossados pelo companheiro de equipe.

Jules Koundé, jogador do Barcelona seguiu a mesma linha dos companheiros e falou sobre a situação política do país durante a Euro 2024, após ser eleito o melhor jogador da partida contra a Bélgica, pelas oitavas de final da competição. Neste domingo, o defensor se manifestou através de uma rede social e celebrou o resultado das eleições.

— O alívio é igual à preocupação das últimas semanas, é imenso. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para que este lindo país que é a França não se veja governado pela extrema direita — escreveu.

Outros jogadores como Konaté, Tchouaméni e Dembélé fizeram postagens em diferentes redes sociais celebrando a derrota da extrema-direita.