O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Nominando Diniz, fez um alerta para Prefeitura de Campina Grande, nesta terça-feira (11/6), em meio ao impasse do município com a Câmara Municipal para aprovação de uma suplementação para pagar os salários atrasados de prestadores de serviço.
Para Nominando, o pedido de suplementação do Executivo é uma “prova de que o orçamento está desequilibrado”.
— Ou então, ele nomeou mais gente do que podia — acrescentou Nominando, em contato com o @blogmauriliojunior.
Atraso de salários
A Prefeitura de Campina Grande atrasou os salários dos prestadores de serviço lotados no Gabinete do Prefeito, na Secretaria de Obras, na Procuradoria Geral do Município e na Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) referente ao mês de maio.
Segunda a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), a culpa é da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande por conta de uma não suplementação orçamentária não aprovada pelo legislativo.
O secretário de Finanças, Gustavo Braga, diz que “a prefeitura dispõe dos recursos financeiros, mas infelizmente está impedida de efetuar o pagamento da folha dos prestadores de serviços sem o devido lastro orçamentário”.
Em nota, a bancada de oposição na CMCG afirma “que vem analisando de forma responsável e não se intimidará com a tentativa de jogar a opinião pública contra o Poder Legislativo”.
“Exercendo o papel precípuo de fiscalizadores, os vereadores da Bancada de Oposição estranham o pedido para pagamento da folha, enviado no quarto mês do ano corrente, uma vez que os recursos são previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para os 12 meses do ano e do 13º, entre outras garantias da folha ativa”, afirma.