O governador João Azevêdo (PSB) abriu nesta segunda-feira (03/06) a Semana do Meio Ambiente autorizando a execução do projeto ‘Agente Jovem Ambiental’.
Cerca de dois mil jovens da rede estadual de educação irão atuar em projetos socioambientais. O investimento será de R$ 5 milhões.
O Programa proporcionará aos selecionados, além de um curso de formação, o benefício de auxílio mensal no valor de R$ 250,00.
— Nesse governo não há limitações de recursos, graças a Deus, para implantar bons projetos. Não temos dinheiro para tudo, mas para aqueles projetos que verdadeiramente representam mudanças, nós temos que estar sempre dispostos a apoiar – discursou o governador.
Crise climática
Em seu discurso, o governador João Azevêdo também comentou sobre a crise climática que vem sofrendo o Rio Grande do Sul.
João lamentou as conseqüências do desastre, mas afirmou que a natureza está cobrando o que lhe é de direito. O governador criticou as construções à beira dos rios.
— Se você fizer uma análise da imagem de Porto Alegre em 1940, 1950 e olhar agora, você vai perceber que quando o rio recuou e apareceu uma grande faixa de areia, ela foi toda tomada por construções. Mas aquela área não era urbana, aquela área era do Rio. O Rio, por um determinado momento, ele diminuiu, porque faltou chuva, e ele foi para o seu espaço e de repente ele voltou e disse ‘eu quero o meu espaço’”.
Com o desenvolvimento econômico em João Pessoa, também sido cada vez mais comum observar grandes construções à beira-mar.
Um dos casos está judicializado. Trata-se da construção do Edifício Avoante, na praia do Bessa, realizada pela Delta Engenharia.
A construtora levantou um muro praticamente dentro do mar na praia do Bessa. O Ministério Público da Paraíba e o Ministério Público Federal são favoráveis a demolição, o que ainda não aconteceu.
Mas como autoridade máxima do estado, o governador pode e deve ir além do discurso, cobrando um rigor efetivo da Superintendência de Administração do Meio Ambiente nas fiscalizações. É necessário!
