O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, emitiu parecer favorável pela prisão domiciliar ao padre Egídio Carvalho, acusado de desvios de recursos no hospital Padre Zé, em João Pessoa. O religioso foi internado no último sábado (13/4) após passar mal e submetido a cirurgia em um hospital particular para retirada de um tumor.
— Em análise perfunctória da documentação anexada pela defesa, é possível verificar a existência de um quadro de saúde que merece cuidados além daqueles possíveis de serem prestados dentro da unidade prisional onde o acusado se encontra recolhido — diz o parecer.
O Gaeco defendeu a imposição cumulativa de medidas cautelares a exemplo de uso de tornozeleira eletrônica; proibição de se ausentar de sua residência sem autorização do juízo; proibição de manter contato com pessoas diversas de seus advogados constituídos e dos familiares que residem no mesmo imóvel; proibição de acesso ou frequência em estabelecimentos vinculados a ASA e ao Instituto São José.