O presidente do Campinense, Lênin Correia, explicou nesta quarta-feira (10/4) que o corte de energia na sede do clube por falta de pagamento trata-se de uma “estratégia para otimizar os custos do clube”. Segundo o dirigente, o clube tinha uma dívida de R$ 9 mil e, para tentar negociar o débito, foi decidido esperar o corte de energia.
— Tivemos que deixar cortar, sabíamos que seria cortada. Não temos nenhum tipo de expediente no clube, não causará transtorno para ninguém. A estratégia foi otimizar os custos do clube. A Energisa só negocia débitos depois que o consumo é interrompido, foi o que aconteceu. Negociamos a pendência que girava em torno de 9 mil reais. Já negociado e pago. O clube ao invés de pagar de uma vez, dividimos em parcelas. Na atual conjuntura financeira do clube tivemos que fazer isso — justificou.
Crise financeira e esportiva
O Campinense vive uma grave crise financeira e esportiva. Pelo segundo ano seguido, a Raposa não avançou para fase final do Campeonato Paraibano e está sem calendário para o restante da atual temporada e de 2025.
Além dos atrasos de energia e internet, o Campinense ainda deve salários para os jogadores que estiveram no Campeonato Paraibano. Através de grupos de aplicativo de mensagem, alguns torcedores iniciaram uma vaquinha para pagar as contas.