CBN Um dos presos na manhã deste domingo por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes é o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, foi nomeado em 13 de março de 2018, um dia antes do atentado que levou à morte de Marielle Franco.
Sua nomeação foi por convite do então Interventor Federal, o General Walter Braga Netto, num momento em que a segurança do Rio de Janeiro estava sob intervenção federal.
Braga Netto foi ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022, durante o governo Jair Bolsonaro.
Durante seu discurso de posse, Barbosa chegou a enfatizar a necessidade de combater a corrupção como uma de suas prioridades, destacando a importância de fortalecer os esforços de inteligência na luta contra crimes de lavagem de dinheiro.
Rivaldo Barbosa já enfrentou denúncias do Ministério Público do Rio por crimes contra a Lei de Licitações. Em 2018, ele e seu antecessor, Carlos Leba, foram acusados de firmar contratos emergenciais para serviços de informática sem a devida concorrência pública, contratos esses que totalizam mais de R$ 19 milhões. O Ministério Público também solicitou o afastamento imediato de Barbosa do cargo por essas irregularidades.
