política

Procurador da PMCG por uma década, Mariz contesta tese de Bruno sobre não pagar servidores

Por Maurílio Júnior

Procurador do município de Campina Grande nas duas gestões de Romero Rodrigues por oito anos, além de outros dois com Cássio Cunha Lima, o advogado José Mariz contestou o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) em relação a uma eventual impossibilidade de pagar o mês de dezembro trabalhado pelos prestadores de serviço por conta do impasse da Lei Orçamentária Anual. Em entrevista ao jornalista Márcio Rangel, Mariz frisou que o prefeito está autorizado a efetuar o pagamento de servidores, seja ele prestador ou efetivo.

“A lei de orçamento, a lei de diretrizes orçamentária (LDO), já previa uma possibilidade de algum problema que pudesse ocorrer e já fez essa previsão. Então quanto à questão de servidor efetivo E prestador de serviço ou aposentado pensionista, esses não estão alcançados por essa proibição e pode executar sim”, esclareceu, acrescentando que, “quanto a questão das despesas correntes ele pode até executar a meia luz, ou seja, um doze avos”.

Em meio ao impasse com a Câmara Municipal de Campina Grande, o prefeito Bruno Cunha Lima afirmou que, sem a aprovação da LOA 2024, não poderia pagar os prestadores de serviço pelo mês trabalhado em dezembro de 2023. A declaração do prefeito, contudo, tem sido contestada por especialistas e vista no universo político como tentativa do gestor de jogar a opinião pública contra os vereadores, que cobram a inclusão do orçamento impositivo na LDO.