Caberá a ministra do STF Cármen Lúcia analisar o recurso apresentado pela defesa do Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé em João Pessoa, que está preso desde o dia 17 de novembro por força da investigação sobre os desvios na unidade de saúde.
A defesa argumenta que o sacerdote não “ameaça à investigação” e por isso deve ser solto. Em crítica ao Ministério Público da Paraíba, os advogados do religioso afirmam que a operação Indignus originou de uma “denúncia anônima” sem comprovação ou evidência dos eventuais crimes.
A defesa ainda apresenta a justificativa de que Egídio está em “delicado quadro de saúde e não possuí antecedentes criminais”, além de ser portador de adoecimento mental, várias síndromes psiquiátricas, soropositivo, hipertenso, e diabético e responsável, exclusivamente por sua genitora de 92 anos.