Diversos órgãos e entidades como o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas, Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas, Associação Paraibana de Imprensa, Associação de Mídia Digital (Amidi) e o Conselho Regional de Psicologia participaram, nesta sexta-feira (14), do primeiro Fórum de Discussão de Políticas Públicas sobre Drogas.
O evento aconteceu no Plenário José Mariz, na sede da Assembleia Legislativa da Paraíba com palestras temáticas, exposições, oficinas de trabalho e rodas de diálogo sobre os assuntos relacionados às drogas, que vão desde a prevenção à orientação sobre comunidades terapêuticas.
Durante sua fala, o presidente da Amidi, Heron Cid, observou que não existem instituições públicas para tratar as pessoas com dependências químicas que se valem das poucas organizações não governamentais e das ações das igrejas que são consideradas como o ‘terceiro setor’. Para Heron Cid, os poderes públicos e a sociedade não têm voltados suas atenções para o problema.
“Então é precisa alertar para a necessidade de tratamento, humanizado, de acolhimento, de triagem, e, sobretudo da instalação e viabilidade de hospitais e clinicas de tratamento de dependentes que hoje sequer existe. Não é razoável que esse tratamento seja feito somente iniciativa de estado sem uma política de estado concreta”, argumentou.
Representado o Ministério do Desenvolvimento Social, Sâmio Falcão, destacou que esse tipo de evento é importante para que se possam fazer encaminhamentos para o setor. Ela assegurou que a pasta vai aumentar o número de vagas destinadas ao público.
“O Governo Federal lançou recentemente um edital para credenciar novas entidades que atuam na redução da demanda do terceiro setor para ofertar essa quantidade de vagas. O edital está em tramitação e esperamos que em breve possamos ter esse aumento desses serviços de acolhimento junto a essas entidades.
Hoje em todo o país a União custeia apenas 15 mil vagas para tratamento de dependentes químicos junto a entidades não governamentais.
Coordenador da ação Batista Brás, o pastor evangélico, Júnior Meireles, falou da dificuldade que atua no apoio das pessoas em situação de rua, vulnerabilidade social e dependente químicos considerou que o apoio dos meios de comunicação irá dar visibilidade a um assunto que não tem ganhado o destaque e merece.
“Talvez a maior dificuldade seja essa dificuldade das pessoas verem esse grito social sobre esse comportamento atual em função desse número muito alto de pessoas fazendo usou abusivo compulsivo de substancia e o poder público e instituições não dão a atenção devida. Estamos
Ao final das discussões, foi assinado um manifesto pedindo ações que fortaleçam a luta contra as drogas. Entre elas, a construção de equipamentos de Saúde voltados exclusivamente voltados para o tratamento desse público.