O advogado Sheyner Asfóra, responsável pela defesa do Padre Egídio, disse nesta segunda-feira (20), que ainda não tratou com o religioso sobre a possibilidade de delação premiada no âmbito da operação que mira um desvio milionário no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
“Isso não foi tratado com ele em nenhum momento, mas é claro que ele tem o livre arbítrio e, se desejar, pode seguir por essa linha (delação premiada). Digo que não foi tratado com ele em nenhum momento. Nunca tratei com ele nem ele também externou a mim qualquer tipo de intenção de fazer essa colaboração premiada”, afirmou em entrevista à Correio FM.
O religioso é acusado, segundo o Ministério Público, de liderar um esquema que teria desviado R$ 140 milhões do Padre Zé. Com o dinheiro, diz o MP, o Padre teria adquirido 29 imóveis de luxo em estados como a Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Paraná.