O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi retirado do ar em uma emissora de TV na Argentina ao defender o porte de armas. Veja o momento logo abaixo.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro está na Argentina para acompanhar o candidato da direita, Javier Milei.
Eleição na Argentina
O governo da Argentina informou que as primeiras parciais com os resultados das eleições presidenciais serão divulgadas entre 22h e 22h30 deste domingo – pouco mais de quatro horas após o fechamento dos locais de votação.
Ao contrário do Brasil, onde o presidente da República é eleito com 50% mais 1 do voto válido, na Argentina há dois cenários possíveis para a vitória no primeiro turno. No primeiro, o candidato garante a vitória quando ele obtém 45% dos votos.
Na segunda hipótese, o presidenciável precisa obter 40% dos votos somado a uma diferença de 10 pontos percentuais do segundo colocado. Isso quer dizer que, se o candidato A obtiver 40% e o B, 30%, o candidato A é eleito presidente ainda no primeiro turno.
Pesquisas eleitorais
Três candidatos disputam os votos dos argentinos e têm chances reais de vitória. Javier Milei, o político de extrema-direita do partido A Liberdade Avança, lidera o pleito na maioria das pesquisas recentes de intenção de voto. Atrás dele estão Sergio Massa, ministro da Economia e candidato do governo de Alberto Fernández; e Patricia Bullrich, do Juntos pela Mudança, apadrinhada do ex-presidente Maurício Macri.
Das 12 pesquisas realizadas até o dia 11 de outubro e consultadas pelo jornal argentino La Nación, Milei aparece na frente em 11 delas. Duas sondagens o colocam com 35,6% e 35,5%, enquanto nas demais, ele oscila entre 34,7% e 33%. Massa aparece tendo entre 26% e 32,2%, e Patricia, entre 21,8% e 28,9%.
Massa é o principal adversário de Milei. O candidato do governo de Alberto Fernández aparece à frente em apenas uma pesquisa, divulgada pela Atlas Intel, com 30,9% ante os 26,5% de Milei. A pesquisa foi feita com dados coletados entre os dias 10 a 13 deste mês.
(Com La Nación)