O ex-coordenador de Tecnologia da Informação do hospital Padre Zé, Samuel Rodrigues Cunha Segundo, acusou neste sábado (21), em entrevista à TV Arapuan, o Padre Egídio, ex-diretor da unidade de saúde, de autorizar a venda de 270 celulares modelo Iphone e tabletes doados pela Receita Federal e ter ficado com o dinheiro. A verba foi entregue por Samuel responsável pela venda dos aparelhos. O ex-funcionário diz ter ganho uma comissão de R$ 20 mil e teria repassado cerca de R$ 200 mil para o Padre Egídio.
Samuel Segundo revelou ter viajado com Padre Egídio à Foz do Iguaçu (PR) para buscar os aparelhos doados pela Receita Federal para o bazar do Hospital Padre Zé. O dinheiro deveria ser revertido à unidade, mas segundo Samuel não foi isto que aconteceu. O recurso da venda dos celulares foi entregue, segundo Samuel, ao Padre, em um residencial de luxo no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa. O ex-funcionário desafiou o padre a negar suas declarações. Ele diz ter conversas com Egídio guardadas. Questionado sobre um suposto romance com Padre Egídio, Samuel negou.