Conhecida no passado como a capital do trabalho na Paraíba, Campina Grande vive um momento preocupante na economia. A Rainha da Borborema registra o pior saldo de emprego entre os 223 municípios no estado, entre janeiro a agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos primeiros oito meses do ano, a Rainha da Borborema registra um saldo negativo de 979. Apenas em fevereiro, com saldo de 6, e agora em agosto, com saldo 392, a cidade positivou. O balanço de janeiro a agosto não leva em consideração a enxurrada de demissões promovidas pelo prefeito Bruno Cunha Lima na madrugada do último sábado.
Quem lidera a geração de emprego entre os municípios paraibanos é João Pessoa, com saldo de 4.658, seguido de Cajazeiras, com 1.222, Cabedelo com 781 e, Bayeux, com 626.
No saldo de todo estado, a Paraíba registra 9.042 novos postos, com 134.858 admissões ante 125.816 desligamentos.
Presidente da ALPB vê crise em Campina agravada pela PMCG e Braiscompany
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba Adriano Galdino (Republicanos) comentou nessa segunda-feira (03/10) sobre a crise financeira e administrativa que atravessa o município de Campina Grande na gestão do prefeito Bruno Cunha Lima. Para Galdino, a situação delicada se agrava também pelo caso Braiscompany, empresa de criptomoedas acusada de um calote bilionário.
“Campina Grande tem uma coisa ainda apimentada aqui piorou ainda mais a crise que é a situação da Braiscompany, né? Porque aquele calote, talvez 60% daquele dinheiro eram de pessoas de Campina Grande. Saiu não sei quantos milhões, um milhão 600 milhões, só da economia local aqui de Campina Grande então a crise em Campina Grande até superior a outras cidades do Brasil. Realmente preocupante a crise das prefeituras e a crise também da cidade de Campina Grande que vai ser também pela crise da Prefeitura de Campina Grande”, avaliou Adriano, em entrevista ao Podcast Linha de Frente.