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Daniella vê Campina ficando para trás com Bruno e faz comparação com Cabaceiras

Por Maurílio Júnior

A senadora Daniella Ribeiro (PSD) apresentou nesta segunda-feira (11), durante um café da manhã com a imprensa em João Pessoa, uma revista com prestação de contas do mandato. Na ocasião, a parlamentar foi questionada mais uma vez se disputará a Prefeitura de Campina Grande em 2024. Apesar de não estar no seu radar uma candidatura no próximo ano, Daniella não descartou a possibilidade, segundo ela, pelo “triste momento administrativo” da cidade.

Daniella apontou que cidades menores, com orçamento pequeno, estão conseguindo se sobressair em relação a Campina Grande atualmente gerida pelo prefeito Bruno Cunha Lima. A senadora fez comparação com a cidade de Cabaceiras.

“Eu acho que Campina vive hoje não é justo para cidade. A gente vê municípios pequenos com 5 mil habitantes como Cabaceiras, que tem no gestor um entendimento e a busca e a luta para fazer a cidade sempre melhor. E isso tem acontecido. Cabaceiras é uma cidade cenográfica do Brasil com vários filmes sendo feitos, a arte é turismo, a exportação de couro, é investindo para que isso possa acontecer, a própria festa do Bode. Ou seja, sempre buscando fazer crescimento. Fora isso, aí sim, a infraestrutura da cidade. Estou citando um exemplo, aí você vai pelo pela Paraíba como um todo e você vê tantos e tantos municípios que não tendo a arrecadação de Campina, não tendo a estrutura que Campina Grande tem como a segunda maior cidade da Paraíba e que como eu digo, é muito triste ver a situação de Campina hoje, como por exemplo os professores sem atualização do plano”, criticou.

Daniella defendeu a unidade em torno de um único nome para enfrentar o modelo administrativo de Bruno Cunha Lima e comentou a possibilidade do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) ocupar este espaço. “Não tenho restrição. Desde que seja incorporado no projeto para Campina Grande. Não se pode discutir estratégias com restrição ao nome de ninguém. Precisamos compreender que todos estão em pé de igualdade e nas pesquisas qualitativas e quantitativas vamos identificar quem melhor incorpora o sentimento da cidade”, disse.