Na contramão da Paraíba, que em julho registrou um saldo positivo de 3.477 empregos a mais, Campina Grande voltou a negativar no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Fazenda. Quase 400 postos de trabalhos foram fechados na Rainha da Borborema. São 2.854 admissões contra 3.228 demissões, resultando em um déficit de 374 postos.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado da Paraíba (Sinduscon Paraíba), Helder Campos, Campina Grande sofre por ter poucas obras na cidade. “Campina Grande tem hoje uma desnutrição no setor da construção civil porque há poucas obras instaladas em nossa cidade”, disse o empresário, ao site ‘Hora Agora’.
De janeiro a julho, somente em fevereiro e em maio, Campina Grande não fechou o mês no vermelho quando o assunto é geração de empregos. Em 2023, a cidade contabiliza 21.776 admissões ante 23.149 demissões, o que ressulta em um saldo de 1.373 postos de trabalhos a menos.