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Crise na saúde: conflito com prefeitura ameaça tratamentos em hospital de Campina

Por Maurílio Júnior

O Hospital Antônio Targino, que possui convênio com a Prefeitura de Campina Grande, ameaça suspender o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O @blogmauriliojunior apurou que o motivo é a defasagem no contrato com o Município.

A direção do hospital alega que não obteve sucesso em conversar com o prefeito Bruno Cunha Lima para tratar da situação.

Os serviços que poderão ser paralisados são os de tratamentos de hemodiálise, ortopedia e neurocirurgia. Se isto acontecer, mais de 200 pacientes serão prejudicados.

Em nota, a PMCG diz que “inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que não houve nenhuma comunicação formal anteriormente por parte da unidade hospitalar informando sobre a possibilidade de paralisação das atividades.”

“A gestão municipal da Saúde também busca alternativas para que, sendo necessário, os pacientes possam ter seu tratamento garantido em outra unidade hospitalar e que ninguém fique desassistido. Apesar do anúncio ter acontecido de forma repentina, a gestão recebeu familiares dos pacientes já nesta segunda-feira e está em contato com as famílias para prestar as orientações adequadas”, acrescenta.

Confira abaixo a nota da Secretaria de Saúde de Campina Grande:

Inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que não houve nenhuma comunicação formal anteriormente por parte da unidade hospitalar informando sobre a possibilidade de paralisação das atividades.

Além disso, a pasta deixa claro que está em dia com todos os repasses de recursos do Ministério da Saúde para o pagamento de procedimentos de hemodiálise no Hospital Antônio Targino.

Compreendendo a complexidade que é o tratamento da hemodiálise, a Secretaria de Saúde está estabelecendo contato com a direção do hospital para evitar a descontinuidade do serviço, haja visto que existem pacientes que fazem o atendimento no hospital há anos.

Paralelamente, a gestão municipal da Saúde também busca alternativas para que, sendo necessário, os pacientes possam ter seu tratamento garantido em outra unidade hospitalar e que ninguém fique desassistido. Apesar do anúncio ter acontecido de forma repentina, a gestão recebeu familiares dos pacientes já nesta segunda-feira e está em contato com as famílias para prestar as orientações adequadas.

A gestão municipal se compromete com essa que é uma demanda extremamente delicada, sensível e importante na vida das pessoas em tratamento, ressaltando que já realizou a compra de 25 poltronas para pacientes de diálise no Hospital Municipal Dr. Edgley, que substituiu todas as máquinas por equipamentos novos e que adquiriu máquinas para o Hospital Municipal Pedro I e para as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).