O presidente Lula (PT) mandou avisar ao Centrão que “de jeito nenhum” tira Nísia Trindade do controle do Ministério da Saúde. A pasta é cobiçada por ter um dos maiores orçamentos da Esplanada.
A pressão dos partidos do Centrão — em especial do PP — para assumir a Saúde, em uma eventual reforma ministerial, aumenta a cada dia. Só em 2023, há cerca de R$ 190 bilhões autorizados para o ministério, sem contar os bilhões que devem ser liberados em emendas parlamentares.
No entanto, esses são uns dos motivos que fazem Lula não abrir mão da Saúde: não quer ainda mais poder na mão do Centrão e do PP, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL).