O segurança que agrediu a jornalista Delis Ortiz na última terça-feira durante a agenda do ditador venezuelano Nicolás Maduro é de uma organização militar do Exército Brasileiro. Segundo apurado, ele estava trabalhando em serviço coordenado pelo GSI.
O GSI abriu uma sindicância para averiguar o episódio e vai colher depoimentos dos envolvidos. Pretende inclusive convidar a jornalista a expor sua versão. E também analisará as imagens disponíveis para averiguar se há indícios de transgressão disciplinar ou eventual crime na agressão à jornalista durante entrevista a Nicolás Maduro.
O Exército afirmou que afastou os militares cedidos à segurança presidencial e presentes no episódio até o término do processo investigativo. O efetivo do evento foi de 193 militares, incluindo a área externa.
A instituição disse ainda que permanecerá à disposição para contribuir com a investigação em curso.
Lauro Jardim (O Globo)