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Análise: prisão de Jair Bolsonaro parece ser questão de tempo

Por Maurílio Júnior

Parece ser questão de tempo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Todos que estão em sua volta começam a ir em cana. O procedimento é bastante comum em investigação desse porte.

Começou com o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pelos atos terroristas do dia 8 de janeiro. Agora foi a vez do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair, de Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial; o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

A PF suspeita que o grupo inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

A PF apreendeu os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na operação desta quarta-feira (3/5).

Mauro Cid também foi escalado pelo ex-presidente para missões espinhosas, como no caso envolvendo as joias milionárias vindas da Arábia Saudita. Foi o coronel quem articulou tentativas para recuperar os bens que foram retidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos.

E motivos, de fato, não faltam para o cerco a Jair Bolsonaro: falsidade ideológica, fraude em relação a países estrangeiros e até corrupção de menores, tentativa de golpe de estado e peculato no caso das joias.

Tic-tac…