O prefeito Cícero Lucena (PP) assinou nesta quinta-feira (27/04) a ordem de serviço para recuperação da calçadinha da Praia do Cabo Branco, em João Pessoa. A obra vai custar R$ 456 mil e deve ser entregue em até 4 meses.
Na ocasião, Cícero afirmou que a intervenção pode servir como base para eventual obra de alargamento, que está em estudo por parte da Prefeitura e a empresa catarinense Alleanza.
O gestor também revelou um outro estudo, agora na área conhecida como Caribessa, na praia do Bessa, por segundo o prefeito, ser um “ponto crítico de avanço do mar”.
“Temos de ter um olhar para o que o mar está querendo da nossa costa, é esse os estudos. Também estamos com outros estudos no Caribessa, que é outro ponto crítico de avanço (do mar) na nossa cidade, só não é mais crítico porque a pista que era para ser executada lá, não existe, se não o mar teria comido a pista como um todo”, afirmou.
Caso Delta
A construção de um edifício da construtora Delta Engenharia à beira-mar no Bessa está sob apuração da Justiça Federal depois de uma ação do Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas. A ONG pede a cassação das licenças ambientais para construção do empreendimento e a demolição de um paredão levantado no mar, em claro avanço da especulação imobilária sobre a natureza.
O Edifício Avoante, da Delta, chamou a atenção da população por um “quebra-mar” que foi erguido para além dos limites de outras construções que já existem na vizinhança. A polêmica esquentou partir de uma publicação nas redes sociais, em que uma moradora de João Pessoa inicia filmando o que ela chama de “paredão de concreto”, questionando em seguida quem teria autorizado uma obra daquela.