Quem me acompanha aqui sabe que sou um crítico do empresário Artur Bolinha. Defensor do pior presidente da República de todos os tempos e da política negacionista na pandemia de Covid-19, Bolinha presta enorme desserviço a sociedade pela sua influência como personalidade pública, sobretudo, em Campina Grande.
Mas Artur Bolinha merece hoje uma ressalva. Como presidente do Treze Futebol Clube, ele deu sobrevida a esta importante instituição. O empresário pegou o clube acabado, falido financeiramente e moralmente. O torcedor, que ontem lotou o estádio Amigão, estava cabisbaixo, desconfiado, prestes a abandonar de vez o pavilhão alvinegro. A classificação à final do Campeonato Paraibano 2023 pode simbolizar o início do ressurgimento do velho Galo da Borborema.
O Treze de Bolinha garantiu calendário completo para 2024 – Campeonato Paraibano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D. Um combustível e tanto para autoestima do torcedor trezeano — que teve apenas o estadual para disputar nas últimas temporadas – e para os cofres do clube. A classificação valeu e muito para o Treze, que terá o Sousa na decisão do Paraibano. Se for campeão, ótimo, mas Bolinha e Galo já conquistaram o que é ser mais importante.