Movimentos Sociais, Associações de Bairros, Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras, Centrais Sindicais e Partidos Políticos manifestaram preocupação, nesta quarta-feira (22/03), com o empréstimo de 52 milhões de dólares que o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) está contraindo junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).
Em nota, o grupo afirma que o empréstimo simboliza “verdadeira corda no pescoço” do município e “compromete a saúde financeira dos cofres públicos por décadas já que não vincula a receita a ser supostamente obtida à nenhuma política pública que efetivamente beneficie a população de Campina Grande, configurando um “cheque em branco” que será cobrado desta e das futuras gerações.”
A nota ainda acrescenta:
“Num momento em que os Professores e Professoras, Enfermeiros e Enfermeiras reivindicam o cumprimento do piso salarial, negado pelo Prefeito; que há concursados esperando nomeação em concurso público vigente, igualmente ignorado pelo prefeito; que o Plano Diretor segue atrasado há mais de 6 anos, prejudicando a política urbana da cidade, e que os serviços de saúde e transporte público são alvo de muitas reclamações do povo campinense, que não tem os seus direitos garantidos, APRESENTAMOS NOSSA TOTAL INDIGNAÇÃO E REPÚDIO contra essa proposta absolutamente perdulária do Poder Executivo, sem nenhum tipo de consulta à população.”
A manifestação também pede que o projeto de lei do Executivo pedindo a autorização da Câmara Municipal de Campina Grande para obter o empréstimo seja retirado de pauta pela Mesa Diretora da Casa e a atenção do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.
