Da Redação

8 de março: Tabata e PSB pedem cassação de deputado por fala transfóbica na Câmara

Por Maurílio Júnior

Tabata Amaral pede cassação de Nikolas Ferreira

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) enviará ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma representação contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), pela suposta prática do crime de transfobia. Junto à bancada do PSB, a parlamentar irá pedir que seu mandato seja cassado. Outros deputados também devem entrar com cassação contra o parlamentar.

Nikolas foi à tribuna do plenário, nesta quarta-feira (8), para discursar sobre o Dia Internacional da Mulher. Ao tomar a palavra, o deputado colocou uma peruca e ironizou a existência de mulheres transexuais no plenário. “Hoje eu me sinto mulher. Deputada Nikole”, disse ele na tribuna.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) enviará ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma representação contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), pela suposta prática do crime de transfobia. Junto à bancada do PSB, a parlamentar irá pedir que seu mandato seja cassado. Outros deputados também devem entrar com cassação contra o parlamentar.

Nikolas foi à tribuna do plenário, nesta quarta-feira (8), para discursar sobre o Dia Internacional da Mulher. Ao tomar a palavra, o deputado colocou uma peruca e ironizou a existência de mulheres transexuais no plenário. “Hoje eu me sinto mulher. Deputada Nikole”, disse ele na tribuna.

Anteriormente, o deputado respondeu a um processo na Justiça, devido a uma fala preconceituosa contra a deputada Duda Salabert (PDT-MG). No discurso de hoje, ironizou o caso: “ou você concorda com o que estão dizendo ou, caso contrário, você é um transfóbico, um homofóbico e preconceituoso”.

Nikolas Ferreira foi deputado federal mais votado do país, eleito em outubro de 2022. Ele liderou com folga a corrida pela Câmara em Minas Gerais, com 1.492.047 votos — o segundo colocado, André Janones (Avante), tinha 238 mil, e a terceira, Duda Salabert (PDT), 208 mil.

O mineiro integrou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) na visita a países árabes, em 2021, e foi barrado em setembro do mesmo ano ao tentar entrar no Cristo Redentor sem comprovante de vacinação.