O prefeito de Cabedelo, Vítor Hugo (União Brasil), não poupou o Exército após a morte de um adolescente de 17 anos, atropelado nessa sexta-feira (03/03), na BR-230, nas proximidades da praia de Camboinha.
Hugo se queixou da falta de sinalização e de planejamento na execução da obra de triplicação da 230, na Grande João Pessoa.
A construção foi iniciada em 2017 no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) e seguiu abandonada no governo de Jair Bolsonaro (PL), mesmo após o Exército tomar o controle da execução.
Através das redes sociais, o prefeito afirmou que se a obra fosse de responsabilidade da prefeitura, ele já teria sido processado.
Triplicação da BR-230 terá nova licitação
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes está elaborando um processo licitatório para a conclusão total da triplicação da BR-230, entre Cabedelo e João Pessoa.
O primeiro contrato, celebrado entre o Governo Federal e a empresa SOCIEDAD ANONIMA DE OBRAS Y -SERVICIOS COPASA DO BRASIL em 2016, previa a conclusão em 2020, com o repasse de R$ 255 milhões.
O DNIT apontou “baixa performance da empresa inicialmente contratada”, o que resultou no rescindimento contratual. Em seguida, iniciou uma parceria com o Exército Brasileiro, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED), para dar andamento ao trecho que será entregue.