A nova campanha nacional de vacinação no Brasil teve início, nesta segunda-feira (27/02), com o presidente da República, Lula (PT), recebendo a quinta dose da vacina contra a Covid-19 do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que é médico.
O ato é uma virada de página importante na história recente do Brasil. Nos últimos 4 anos, o então presidente da República Jair Bolsonaro (PL) adotou uma postura negacionista durante a pandemia, desincentivou a vacinação e os índices do país, antes exemplares para o resto do mundo, caíram.
O presidente, em seu discurso, fez um apelo para a população se vacinar e disse que esse é um gesto para as pessoas não morrerem por “falta de responsabilidade”, em um contraponto ao seu antecessor. Aliás, um novo contraponto.
Na semana passada, Lula já havia causado a comparação com seu antecessor, quando decidiu ir à tragédia no litoral norte de São Paulo causada pelas fortes chuvas. Demonstrando empatia com o sofrimento alheio, o petista se reuniu com o governador de São Paulo e adversário político, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um ato institucional importante e que rendeu vários elogios.