O juiz da 5ª Vara Cível da Capital, Onaldo Rocha de Queiroga, deferiu pedido de um cliente da Braiscompany, que não recebeu seus rendimentos desde quando firmou contrato com a corretora de criptoativos, em novembro do ano passado.
O investidor requereu a concessão da tutela antecipada para o bloqueio nas contas dos promovidos — Braiscompany e seus sócios — de R$ 100,4 mil. O cliente lesado também pediu a rescisão do contrato e a condenação dos réus em lucros cessantes.
Com as contas da Braiscompany zeradas, o cliente também acionou a Columbia Investimentos e Participações, seguradora de contratos junto à empresa de Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias. Ela tinha 1,1% dos rendimentos mensais dos contratos segurados.
O magistrado ainda destacou em sua decisão que a BraisCompany tem fortes indícios de ser uma pirâmide financeira, algo negado pelos empresários Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias, juntamente com seus brokers, gerentes e traders.
Contas zeradas
Apesar da decisão, o cliente não deve ver a cor do dinheiro tão cedo, isto é, se um dia conseguir recuperar o investimento. Isso porque as contas da Braiscompany e dos seus proprietários estão zeradas.
Em uma decisão do 1º Juizado Especial Misto da Comar de Patos, o juiz Bruno Medrado dos Santos determinou nessa segunda-feira (27/02) bloqueio das contas da financeira de ‘Toin’.
No entanto, ao fazer a busca no sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e às instituições financeiras, porém, o magistrado descobriu que as contas estavam zeradas.