O Ministério Público da Paraíba colocou sob sigilo o procedimento aberto no último dia 26 de janeiro responsável por apurar supostas irregularidades na Braiscompany. A informação é do site Paraiba Já.
A investigação ainda inicial, sem muitas diligências, tem como base denúncias de clientes da financeira com sede em Campina Grande. Ainda não foi aberto um inquérito civil.
A ação tem como responsável o promotor do MP-Procon de Campina Grande, Sócrates Agra, e mira além da Braiscompany, os seus responsáveis Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos.
A crise da Braiscompany
A empresa de criptoativos Braiscompany atravessa uma crise profunda desde dezembro, com atraso de pagamentos de locação de ativos digitais.
A crise foi deflagrada pelo ator paraibano Lucas Veloso, que expôs situações negativas nas redes sociais sobre o CEO e fundador da Braiscompany, Antonio Neto Ais.
O artista disse que sofreu um prejuízo por não ter o retorno financeiro prometido pela empresa. O valor seria investido em forma de patrocínio para um filme de Lucas.
Clientes vão à Justiça
Com o atraso de pagamentos, vários clientes da financeira foram à Justiça com objetivo de recuperar o investimento aplicado na Braiscompany.
Em um dos casos, um empresário de João Pessoa pediu à Justiça a devolução de R$ 2 milhões investidos na empresa de Antônio Neto, mas não obteve sucesso. Ainda cabe recurso.
Braiscompany culpa Binance
Antônio Neto Ais, dono da Braiscompany, culp a Binance pela crise. Ele diz que a corretora de criptoativos passou a travar as operações e limitar a capacidade de pagamento a 10% do necessário, a cada 10 dias.
A Braiscompany afirma que conseguiu aumentar o limite, mas a Binance voltou a restringir os mesmos pedidos anteriormente solicitados.