A juíza Renata Barros de Assunção Paiva, da 3ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande, rejeitou o pedido do empresário Cláudio Maurício de Oliveira contra a Braiscompany para devolução dos seus investimentos aplicados na empresa.
A Braiscompany, como se sabe, atravessa uma crise com atrasos de pagamentos dos alugueis de criptomoedas e é alvo do Ministério Público da Paraíba. O momento delicado que vive a empresa de Antônio Neto Ais é assunto nacional e alguns chegam a tratar a Braiscompany como pirâmide financeira.
Na ação, Cláudio apresentou a celebração de cinco contratos de cessão temporária de ativos digitais (aluguel), no valor total de R$ 2.075.000,00 (dois milhões e setenta e cinco mil reais), além de ter entregue um jet-ski para realização de aportes financeiros.
Na decisão, a juíza Renata Barros afirmou que “os documentos carreados aos autos não são suficientes à conclusão de que esteja havendo inadimplemento imotivado pela empresa ré, não bastando, para fundamentação deste decisum, divulgações de mídia virtual, ou redes sociais, mormente quando também são veiculados, em tais meios, pagamentos parciais pela empresa, sem que haja elementos indicativos de ser o ora demandante beneficiário deles ou não”.
A magistrada também determinou a marcação de uma audiência de conciliação, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
Conforme o @blogmauriliojunior noticiou na semana passada, clientes de luxo da Braiscompany dão o calote como certo. Já não há mais esperança nem mesmo na Justiça. A crise da Braiscompany pode afetar parcela significativa da população de Campina Grande, desde a classe alta à baixa.