Servidores da Educação do Município de Bayeux serão os primeiros a parar as atividades na Paraíba por não terem seus salários atualizados, após o governo Lula anunciar um novo piso para categoria. A greve será realizada de 06 a 17 de fevereiro, mas antes também estão marcados protestos no início do mês, nos dias 01 e 02.
Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, definiu o valor de R$ 4.420, para jornada de 40 horas semanais ou proporcional. O valor do piso sofreu um reajuste de quase 15% em relação ao do ano passado, que era de R$ 3.845,63.
Os servidores da Educação de Bayeux ainda cobram o pagamento do retroativo do piso de 2022 também do magistério (três meses). Além da Educação, também há cobranças de reajuste dos vigilantes, concessão de incentivo dos Agentes de Saúde e Endemias e reajuste dos fiscais.
JP e Estado contemplam servidores
A Prefeitura de João Pessoa e o Governo do Estado anunciaram antes da definição do Ministério da Educação o pagamento do novo piso da categoria. No dia 14, o governador João Azevedo definiu o reajuste de 14,94% para professores do Estado, já a partir de janeiro. Além disso, a incorporação de 20% da Bolsa Desempenho do Magistério foi aprovada para a partir de junho.
Já o reajuste em João Pessoa foi anunciado no dia 11, com 15% no piso dos professores efetivos e aposentados da Rede Municipal de Ensino, também a partir de janeiro de 2023. Com o aumento, a base salarial dos profissionais do magistério é o maior do Norte-Nordeste.
Campina ainda avalia reajuste
Na segunda maior cidade do estado, a Prefeitura de Campina Grande ainda estuda meios de contemplar os servidores. Nesta semana, o prefeito Bruno Cunha Lima afirmou que a sua equipe técnica está avaliando as finanças do município para poder se manifestar sobre o novo piso da Educação. Ainda não há definição sobre data.