Parece um contrassenso com o gasto público que a cidade que desembolsou quase R$ 8 milhões em pisca-pisca tenha a sua única maternidade padecendo de energia. E é.
O apagão no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) desde o último sábado (21/01) colocou a vida de recém-nascidos em sério risco.
No mesmo sábado, nove bebês e 20 gestantes haviam sido transferidos para outras unidades de saúde privadas, municipais e estaduais.
No caso dos bebês, eles foram transferidos em UTI Neonatal, o que torna a situação ainda mais grave.
O caso expôs, no mínimo, negligência do setor público com a vida de recém-nascidos, gestantes e puérperas. Como um hospital não tem um gerador que funcione? É a pergunta que todo mundo se faz.
Tudo isso ocorre em Campina Grande, que ostenta o slogan de “saúde de verdade”, e que há menos de um mês celebrava o chamado ‘Natal Iluminado’, com aumento de 500% no seu investimento.
Parece uma ofensa com os campinenses. E é.