Foi aberto, nesta segunda-feira (16/01), o primeiro processo de um cliente contra a Braiscompany. A ação está na 1ª Vara Cível de Campina Grande. O @blogmauriliojunior teve acesso a ação, que trata-se de um pedido de rescisão de contrato feito por um professor com câncer. “Ao longo de sua vida juntou suadas economias, com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida para si e seus familiares”, diz a defesa.
Além da Braiscompany, a empresária Fabrícia Campos também está sendo processada. Desde dezembro, a financeira com sede em Campina Grande atravessa uma grave crise com atrasos de pagamentos.
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Na petição, a defesa do cliente aponta que a Braiscompany descumpriu as cláusulas do contrato de adesão ao não realizar a transferência de uma remuneração do ativo investido na empresa. O valor é de R$10.065,22. A vítima se disse “seduzida pelos altos índices remuneratórios mensais, expostos nas
divulgações publicitárias e na suposta credibilidade da parte ré”.
“Ao não realizar a transferência de uma remuneração do ativo, denominado de crédito pela empresa, a parte ré descumpriu as cláusulas do contrato de adesão, dando causa a possibilidade de Rescisão sem prejuízos a parte autora. A parte autora, enviou diversas solicitações a parte ré, comunicando sobre o descumprimento das clausulas contratuais por parte da empresa. No entanto, a empresa nada vez, até a presente data. Sequer informou quando iria devolver os valores mantidos em sua posse”.
Na tutela de urgência, a defesa destaca que “os atrasos nos pagamentos da remuneração mensal/ativo mantidos pela parte ré nos últimos meses (novembro e dezembro de 2022 e janeiro de 2023), ocasionaram desequilíbrio e insegurança contratual a todos os seus clientes”. Como se sabe, clientes e ex-clientes travam publicamente uma guerra contra o empresário Antônio Neto Ais, que chegou a admitir em live, que se ele sumir, o negócio acaba.