A primeira-dama Michelle Bolsonaro consultou uma advogada ligada a um grande escritório especializado em Direito da Família para estudar o início de um processo de separação do futuro ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), informou o colunista Ricardo Feltrin em seu canal do YouTube.
Feltrin afirma que o casamento “subiu no telhado” após as eleições deste ano, devido ao apoio de Michelle à senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF). Ocorre que o PL de Jair Bolsonaro articulava com o Republicanos para eleger a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) ao Senado, mas Damares “furou a fila”, se candidatou, teve o apoio de Michelle e ganhou a vaga.
Tal manobra de Damares e Michelle teria deixado Bolsonaro e seus filhos “furiosos”. A senadora eleita, que também é confidente da primeira-dama, defende que Michelle crie sua própria base política no DF, devido ao seu perfil de “conservadora, cristã e defensora dos valores da família.” Damares vê um potencial de liderança política em Michelle.
O colunista, que afirma que o casamento “está por um fio”, acrescenta que o processo de divórcio provavelmente se iniciará em 2023. Segundo ele, o casal vivia uma crise desde 2017, mas as eleições de 2018 e o mandato de Bolsonaro na presidência teriam acalmado os ânimos, que agora voltaram a se acirrar.