Jair Bolsonaro suspendeu o pagamento das emendas do relator após seus aliados do Congresso Nacional fecharem aliança com o presidente eleito Lula.
O presidente determinou que as verbas que alimentam o orçamento secreto não sejam mais pagas neste ano e, com isso, Arthur Lira não conseguiria honrar os acordos feitos com aliados. A informação é do Estadão.
Nesta terça (29.11), o PT, PV, o PCdoB e o PSB anunciaram apoio à reeleição de Lira à presidência da Câmara dos Deputados. A decisão do presidente ocorreu após as siglas se manifestarem a favor do parlamentar.
Dos R$ 16,5 bilhões reservados para o orçamento secreto em 2022, R$ 7,8 bilhões não foram liberados e estão bloqueados pelo governo. Parlamentares que tentavam destravar os recursos foram pegos de surpresa por dois atos assinados por Bolsonaro.
O chefe do Executivo enviou uma proposta ao Congresso para acabar com o fornecimento de recursos para o esquema e remanejar as verbas para outras áreas. Em seguida, Bolsonaro editou um decreto autorizando o governo a fazer cancelamentos em uma área e acrescentar em outras.
No projeto de lei, o presidente propôs retirar recursos do orçamento secreto e usar a verba em despesas obrigatórias, como o pagamento de servidores públicos.