Nas últimas 24 horas, o assunto na internet foi um só: Neymar.
Nas redes sociais, brasileiros debateram a contusão do jogador na estreia da seleção brasileira da Copa do Mundo.
Até mais do que isso: um lado celebrou a lesão que pode tirar o camisa 10 do Mundial no Catar, enquanto uma outra parte condenou estes que vibraram.
Mas cabe aqui uma reflexão: por que Neymar é o único craque, pelo menos na história recente da seleção, a inspirar tanta antipatia nas pessoas?
Seria inveja ou repulso a uma figura notoriamente egocentrista?
Defensores do craque brasileiro repreendem a politização sobre o jogador e a seleção brasileira na Copa.
Mas, vejam: foi Neymar inseriu a política na seleção brasileira quando mergulhou na campanha do candidato Jair Bolsonaro no segundo turno.
Neymar ignorou milhões de brasileiros e prometeu o seu primeiro gol ao futuro ex-presidente da República.
O presidente eleito Lula chegou a brincar com Neymar dizendo que a torcida do craque por Bolsonaro seria após um acordo relacionado a sonegação de imposto do jogador.
Neymar responde a processos desta natureza.
Ao longo de sua carreira, o brasileiro colecionou polêmicas dentro e fora de campo e diferente de outros craques recentes como Ronaldo, Ronaldinho e Romário, tão polêmicos quanto Neymar, nunca conquistou a maioria da torcida brasileira.
Longe disso: ou você ama ou você odeia. E foi Neymar que quis que fosse assim.