Alguns movimentos, na política, são sintomáticos. E o ‘vale tudo’ a 7 dias de um segundo turno diz muita coisa.
Na Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB) passou a apostar em uma campanha violenta contra o seu adversário João Azevêdo (PSB), com foco em fake news.
Vale lembrar, que nesta campanha, Pedro já foi alvo da Justiça Eleitoral por disseminar a notícia falsa de um imposto sobre a operação do pix.
Nos últimos dias, o candidato do PSDB também aderiu ao terrorismo eleitoral. Em uma inserção na TV, Pedro acusa João de ter fechado igrejas.
Não é verdade, como se sabe. As medidas de contenção contra a Covid-19, no momento mais crítico da pandemia, não foram tomadas isoladamente pelo governador da Paraíba.
Governos de todo mundo e a própria igreja tomaram decisões de contenção contra a propagação do vírus, que somente no Brasil matou 700 mil pessoas.
Ao tentar assustar o eleitorado paraibano com a possibilidade de fechamento de igrejas, o que nunca aconteceu e nem acontecerá, Pedro tenta levar o debate paraibano ao esgoto, bem como acontece com a disputa nacional.
Lembrou alguém? Pois é…
A própria jovem carreira de Pedro Cunha Lima não merecia esta mancha.