O jornalista Heron Cid, ex-candidato a deputado federal nas últimas eleições, avaliou que o governador candidato à reeleição João Azevêdo (PSB) enfrenta o “consórcio da vingança” no segundo turno.
Em entrevista ao Hora H, da Rede Mais Rádio, Heron considerou que o governador João Azevêdo é “fruto de uma renovação política da Paraíba”.
— De 2010 para cá, as grandes oligarquias não vencem as eleições. Ou seja, o eleitor da Paraíba tem dados alguns recados em termos de renovação — pontuou.
O comunicador destacou que as forças políticas em torno da candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) “ou tiveram interesses contrariados, ou estão com enorme saudade do poder. Elas se agruparam com suas enormes contradições
— Com respeito ao adversário de João, o governador está muito claro nesta disputa. Ele enfrenta um consórcio da vingança. As forças que se uniram contra João, ou tiveram interesses contrariados, ou estão com enorme saudade do poder. Elas se agruparam com suas enormes contradições.
Heron lembrou que João governou os últimos 4 anos em meio à uma pandemia de Covid-19, que paralisou o mundo todo por pelo menos dois anos.
— Vejo que o presente de ações, e de um presente dificil, que é governar numa pandemia, e com o governo federal adversário, e grupos do passado, tiveram a oportunidade de governar e não corresponderam, é melhor a apresentação de João, para que a Paraiba continue avançando e não volte ao retrocesso.
Heron Cid não citou nomes. E nem precisa. Qualquer paraibano sabe que ele está falando do inimaginável e contraditório esforço que junta Cássio Cunha Lima, Veneziano Vital do Rêgo e Ricardo Coutinho num objetivo comum.