(Estadão) As venezuelanas que foram ofendidas por Jair Bolsonaro (PL), na semana passada, se recusaram a gravar vídeos para ajudar a desfazer o mal-estar gerado pelas falas do presidente.
Em entrevistas, Bolsonaro insinuou que elas seriam garotas de programa por estarem “arrumadinhas”, o que foi desmentido.
Segundo relatos, a equipe de marketing de Bolsonaro queria que algumas delas divulgassem uma mensagem, sozinhas, dizendo que tudo havia sido um mal-entendido e havia sido esclarecido.
As jovens e suas mães, no entanto, ficaram com receio da exposição e do desgaste que isso poderia gerar.
O vídeo, por sua vez, acabou sendo gravado por Bolsonaro, Michelle, e a embaixadora da Venezuela, María Teresa Belandria, indicada pelo presidente autoproclamado do país, Juan Guaidó.
“Se as minhas palavras, que por má-fé foram tiradas de contexto, de alguma forma foram mal-entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas irmãs venezuelanas, peço desculpas”, afirmou.