Com o pedido de liminar para disputar as eleições de outubro parado desde fevereiro, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) voltou a provocar o STF. Nesta quarta-feira (03/08), a defesa do petista apresentou uma tutela provisória à ministra Cármen Lúcia argumentando que a “a discussão sobre (in)elegibilidade de Ricardo Vieira Coutinho permanece irresolvida, sem jurisdição definitiva dada pelo Poder Judiciário, à medida em que a constitucionalidade do acórdão proferido pelo TSE está a ser debatida nessa Suprema Corte”. A peça ainda diz que “a proximidade das Eleições de 2022 ainda com a pendência de análise das razões constitucionais expostas no recurso demonstra o grave risco de que a discussão a respeito de sua inelegibilidade o prejudique de maneira irreversível, pois haveria potencial indeferimento de seu pedido de registro de candidatura”. Coutinho está inelegível por abuso de poder econômico na eleição de 2014 em decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral em 2020. (Com informações de Wallison Bezerra)