(Metrópoles) Apontado como autor dos disparos que mataram o guarda municipal Marcelo Arruda, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho (foto) teria chegado ao aniversário da vítima já com a arma de fogo em punho e aos gritos de: “Aqui é Bolsonaro”. No momento do crime, em Foz do Iguaçu (PR), a vítima celebrava uma festa de aniversário com o tema pró-Lula e PT. Marcelo ainda conseguiu reagir e matou Jorge José com um tiro.
Segundo o documento, testemunhas relataram à Polícia Civil que estavam na festa da vítima quando foram surpreendidas pela presença de Jorge. Os convidados não conheciam o policial penal, que morreu no hospital.
Conforme os depoimentos, Jorge esteve duas vezes no local. Na primeira oportunidade, ele estava acompanhado da esposa e da filha. Na ocasião, o policial teria feito uma primeira ameaça à vítima, mas decidiu deixar a festa, retornando 20 minutos depois para efetuar ao menos dois disparos.
As testemunhas narram que Marcelo, então, sacou a arma de fogo para “revidar a injusta agressão”, tendo efetuado “vários disparos”. Os dois morreram baleados.